Foto: Divulgação Polícia Civil

 

A Polícia Civil concluiu nesta segunda-feira (11), um inquérito que apurou a adulteração de veículos automotores, falsificação e uso de documentos falsos em Três Pontas e Santana da Vargem.

O trabalho gerou a Operação Cambalacho, deflagrada pela Polícia Civil no dia 31 de agosto, onde foram cumpridos em mandados de busca e apreensão nos bairros Cidade Jardim, Botafogo e no Centro e na zona rural de Santana da Vargem.

Dois homens de 45 e 53 anos, com envolvimento no esquema criminoso foram presos no dia. O rapaz de 53, acabou sendo liberado na audiência de custódia, por apenas portar parte dos equipamentos e acessórios usados na adulteração completa dos veículos. Nos alvos da operação e em endereços ligados a eles, pelo menos 10 veículos com suspeita de adulteração foram apreendidos. A Policia Rodoviária Federal que participou da ação, destacou que o trabalho dos criminosos era bastante “profissional”, sendo capaz de passar por fiscalização em blitz de trânsito e até em vistorias.

Depois da operação, ainda foram encontrados veículos com adulteração comprovada nas cidades de Três Pontas, Boa Esperança, Três Corações e Lavras. Todo o material coletado durante as buscas, está sendo analisado e ainda podem ocorrer novos desdobramentos, inclusive novas prisões não estão descartadas.

De acordo com o delegado Dr. Gustavo Gomes, o rapaz que continua preso é um dos principais adulteradores de carros da região e age por encomenda. O trabalho agora é chegar em outros indivíduos, que tem outras funções no grupo criminoso, como pessoas envolvidas no furto, roubo, ou repasse desses veículos. O delegado acredita que o trabalho de investigação continuará não apenas em Minas Gerais, mas em outros estados. Apesar da conclusão deste primeiro inquérito, ainda restam coisas a serem apuradas.

Após 10 dias, o inquérito foi concluído e várias diligências. O investigado foi indiciado no total de 8 crimes, sendo 6 de alteração de veículo automotor e outros 2 crimes por ter este tipo de equipamentos e ferramentas próprias. depósito de ferramentas próprias para esse tipo de crime. Para cada um dos crimes, a pena varia de 3 a 6 anos de prisão. As investigações começaram em dezembro de 2022.

O investigado segue preso a disposição da justiça, no Presídio Rita Cássia Luz, em Três Pontas.

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