A Polícia Civil investiga a atuação de cinco homens armados que assaltaram uma fazenda e provocaram momentos de terror a um casal de idosos de 61 e 69 anos, na zona rural de Três Pontas. O caso foi na semana passada e mostrou que os criminosos estavam bem dispostos. Assim que o registro foi feito pela Polícia Militar, a equipe de investigadores iniciou os levantamentos para apurar o caso e dar uma resposta à sociedade.
Uma viatura da PM fazia patrulhamento pela Avenida Barão da Boa Esperança, quando encontrou com um rapaz, que informou que tinha acabado de acontecer um assalto na fazenda de seus pais, no Sítio Chapada. A viatura foi imediatamente ao local, onde o casal contou que na noite anterior, por volta de 23 horas, cinco homens encapuzados, todos armados com revólveres, arrombaram a porta da cozinha da casa e invadiram o imóvel. Eles mantiveram a mulher na sala e reviraram toda casa. Eles ficaram cerca de 50 minutos e levaram uma máquina de solda, 9 derriçadeiras de café, motossera, cabos, cerca de R$30 mil de defensivos agrícolas, R$120 em dinheiro, dois aparelhos celulares, televisão e o carro do casal.
A Polícia Civil de Três Pontas que dá ênfase em apurar este tipo de crime – com uso de violência e na zona rural, iniciou imediatamente as investigações e descobriu que o veículo havia sido levado para Alfenas. Três dias depois do assalto, os investigadores fizeram um grande rastreamento e com apoio durante as buscas da inspetoria da Delegacia da cidade, localizou o veículo que foi apreendido e levado para o pátio credenciado do Detran-MG, para ser devolvido ao casal.
Sobre os suspeitos, o investigador Rodrigo Silva, disse que as investigações estão em fase inicial e não se tem por enquanto a autoria identificada, mas ele afirma que não faltará esforços para descobrir quem são, prendê-los e responsabilizá-los na justiça.
Durante o assalto, eles ainda tentaram roubar um trator que estava no terreiro de café, e falavam que ele estava encomendado, mas não conseguiram. Antes de fugirem, quebraram o telefone do trabalhador rural para que ele não acionasse a polícia.