As policias Civil, Militar e Penal e o Corpo de Bombeiros, cobram do Governo de Minas Gerais, uma recomposição salarial de 41,6% para a categoria. Os profissionais da segurança pública querem que o governador Romeu Zema pague a recomposição das perdas inflacionárias, que já chegam a 41,6%. Porém, o Governo oferece um reajuste geral, para todos os servidores, de 3,62%, sendo aplicado de forma retroativa a janeiro deste ano. O percentual é menor do que a inflação oficial de 2023, de 4,62%. Os servidores afirmam que existe um acumulado dos últimos sete anos, sem o governo pagar a recomposição.

Meio aos protestos, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou este projeto em 1º turno nesta quarta-feira (29). No entanto, o PL 2.309/24 ainda seguirá em votação no Plenário na próxima semana, porque as mais de 50 emendas apresentadas ao texto não foram analisadas por falta de quórum.

No geral, elas autorizam o aumento do índice oferecido pelo governador Romeu Zema (Novo) – uma das emendas propõe reajuste de 10,67% para todas as categorias.

Insatisfeitos com a negativa do Governo em atender o pedido de recomposição de perdas inflacionárias, policiais civis adotaram o regime de “estrita legalidade” em todas as delegacias do Estado por tempo indeterminado.

A medida vem sendo adotada de forma gradativa em todas as delegacias de Minas Gerais e se intensificou neste mês de maio. Em Três Pontas, desde o dia 13, a redução do ritmo de trabalho, fazendo o que está expressamente previsto em lei, está em vigor. Isto faz que as ações policiais sejam executadas apenas em condições adequadas de trabalho. É trabalhar com as condições que o Estado atualmente entrega aos servidores.

Uma faixa foi colocada na porta principal da Delegacia em Três Pontas, demonstração a insatisfação dos servidores.

Em Varginha, policiais civis realizaram uma manifestação nesta quarta-feira (29), na porta da Delegacia.

Foto: Guilherme Dardanhan

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