A Polícia Civil de Três Pontas realizou uma operação na manhã desta quarta-feira (28), de combate aos crimes de tráfico de drogas, roubo e receptação. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão.
Os alvos foram nos bairros Padre Vitor, Jardim das Esmeraldas e no Centro. Na Rua Rio de Janeiro, o alvo foi um jovem de 20 anos, já bastante conhecido no meio policial e que já foi alvo de operações. No imóvel foram encontrados diversas 176 pedras de crack, uma porção de cocaína, pinos vazios e R$965 em dinheiro. Os entorpecentes estavam no lixo do banheiro e também em um monte de materiais recicláveis que estavam no quintal.
As investigações começaram por conta do furto de uma TV que usuário de drogas teria negociado com o investigado em troca de drogas. O aparelho foi encontrado na época, mas as investigações continuaram.
Neste imóvel em novembro do ano passado, as polícias Civil e Militar prenderam um jovem de 18 anos com vasta ficha criminal e mais de 100 passagens policiais desde seus 11 anos de idade. Os dois seriam parceiros no crime. Na época, as polícias encontraram mais de R$10 mil em dinheiro 1,5 quilo de cocaína pura, 1 quilo de maconha e 180 pinos de cocaína prontos para a venda e também um veículo que era utilizado para transportar os entorpecentes.
No Centro, um operador de máquinas de 36 anos, foi preso. Ele estava com um aparelho celular que havia sido levado em um assalto a um taxista. O crime teria sido no mês passado. Três rapazes teria chamado o taxista para fazer uma corrida até o bairro Meia Pataca. Depois que ele parou no local para buscar os passageiros, acabou sendo rendido. Um dos assaltantes estava armado com um revólver.
Foram levados o carro, dinheiro e o aparelho celular. O carro foi encontrado dois dias depois, em um cafezal próximo ao bairro Jardim das Esmeraldas. O operador disse à polícia em depoimento que comprou o celular sem saber que seria produto de crime, mas por um preço completamente fora do mercado e sem nota fiscal, o que leva a crer que o receptador sabia que era roubado. Tanto é que o celular foi lhe entregue bloqueado e ele precisou ir em uma loja para desbloqueá-lo para poder usar.
Os dois investigados foram presos, passaram por exame de corpo delito no Pronto Atendimento Municipal (PAM) e encaminhados à Delegacia de Polícia Civil.
