(FOTO: CBF-Confederação Brasileira de Futebol/GloboEsporte.com)

Por Loui Jordan

O 1º capítulo da final da Copa do Brasil 2020 foi escrito, em um jogo marcado por detalhes, o Palmeiras venceu o Grêmio em Porto Alegre e encaminhou vantagem para São Paulo. É bem verdade que não é uma grande vantagem, mas em confronto truncado, estratégico e tático nos mínimos detalhes, qualquer vitória vale ouro, no caso, está valendo título.

 

FINAL DA COPA DO BRASIL

Jogo de ida – 28 de fevereiro

GRÊMIO 0 X 1 PALMEIRAS

Jogo de volta – 07 de março

PALMEIRAS X GRÊMIO / 18h

 

Se uma frase pudesse resumir esse 1º capitulo, a frase seria “o Palmeiras foi mais aplicado”. Caberia até um “melhor”, o Verdão mesmo na condição de visitante não abriu mão de explorar sua ofensividade. Os primeiros 45 minutos foram até parecidos, tanto o Grêmio, quanto o Palmeiras conseguiam trabalhar suas jogadas até o último passe, mas na hora da finalização não era tão felizes assim.

O Palmeiras, vencedor da partida, fez seu gol na “bola parada”, em escanteio cobrado por Raphael Veiga, destaque da partida, Gustavo Gómez subiu mais alto e cabeceou para fazer o único gol da partida, aos 31 minutos. O Próprio Veiga mais tarde, colocaria Luiz Adriano na cara do goleiro gremista, mas o centroavante não acertou o gol. Na primeira etapa o Palmeiras foi um pouco melhor, por falar em pouco, o Grêmio pouco assuntou com finalizações próximas a grande área.

Nos últimos 45 minutos, a história começou parecida com a do 1º tempo, mas terminou bem diferente. O Verdão seguiu explorando bem os espaços defensivos dos gaúchos e Veiga em bela jogada individual na grande área, deu um presente para Rony que desperdiçou. Depois, o zagueiro Luan foi corretamente expulso após cotovelada em Diego Souza, resultado: Palmeiras com um a menos, isso aos 18 minutos do 2º tempo.

A partir daí o jogo mudou, o Grêmio avançou mais suas linhas e estrategicamente o Palmeiras recuou. Resumo da ópera, o Grêmio passou a ter mais volume e a dominar o jogo com a bola, no entanto, não podemos confundir, a única chance perigosa que os mandates criaram foi com Ferreirinha, só.

Mais uma vez o Grêmio esbarrou no seu principal defeito ofensivo, criar oportunidades claras de gol contra uma defesa alinhada e retraída, o time dirigido por Renato Portaluppi toca pra lá, toca pra cá, e normalmente explora os lados de campo com “chuveirinhos” na área que não resultam em grandes coisas. O Palmeiras ficou pouco mais de 30 minutos com um jogador a menos e suportou a pressão, poderia até tentar mais um gol no apagar das luzes quando teve o contra-ataque por duas, três vezes, mas optou por administrar, até pelo desgaste.

Em suma, o Palmeiras se mostrou mais aplicável na partida, soube ser ofensivo sem ficar exposto, soube esfriar o jogo e sair bem de pressões. O confronto ainda não está definido, o que se sabe é que o Palmeiras pode mais, principalmente em termos de boas conclusões de jogadas ofensivas e que o Grêmio terá que jogar muito mais do que está jogando nos últimos meses. Faltou mais movimentação e repertório aos gremistas, o resultado foi pequeno, mas a atuação do Verdão foi mais imponente. O duelo de volta está marcado para o dia 07 de março, ou seja, próximo domingo, às 18 horas.

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