O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou a destinação de R$ 44,5 milhões para a implantação de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em Três Pontas, no Sul de Minas. A obra tem como objetivo atender 100% da população urbana do município para os próximos 20 anos, beneficiando mais de 55 mil pessoas.

A proposta, apresentada pelo ministro, foi aprovada na última quarta-feira (23) pelo Comitê Gestor da Conta do Programa de Revitalização dos Recursos Hídricos da área de influência de Furnas, atendebdo o pedido do deputado federal Diego Andrade (PSD/MG) majoritário no município, garantindo os recursos para a obra, que será contratada e executada pela Eletrobrás.

“Essa é uma obra importantíssima para Três Pontas, onde vamos garantir que 100% da população tenha acesso ao serviço de esgoto tratado, fundamental para a saúde das pessoas e o combate à poluição dos recursos hídricos. Temos trabalhado com muito empenho para que as demandas reais da população sejam atendidas. Estamos conseguimos recolocar Minas Gerais no orçamento do Governo Federal, trazendo benefícios reais para todos os mineiros”, afirmou o ministro.

Além de garantir mais qualidade no atendimento à população, a obra irá evitar que o esgotamento sanitário seja lançado nos corpos hídricos e manutenção da qualidade água da bacia hidrográfica e reservatório da UHE de Furnas.

Segundo o ministro, a ação faz parte da estratégia de conservação do Lago de Furnas, com uma série de investimentos ainda em saneamento e recuperação de nascentes e áreas degradadas.

*Outros investimentos*

Entre as outras propostas aprovadas na última semana, Três Pontas também será beneficiada com a implantação de Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte – IP4s. O projeto terá R$ 10 milhões em investimentos e, além de Três Pontas, será executado em outros municípios que são lindeiros ao Lago de Furnas e onde há registro de navegação de travessia.

Três Pontas ainda será contemplada com projetos de restauração de centenas de hectares em áreas de nascentes e matas ciliares, beneficiando o ecossistema, as propriedades rurais e a melhoria da qualidade da água para o uso múltiplo. O projeto, que também irá atender outras 50 cidades da região, terá investimentos de R$ 50 milhões. Esta era uma demanda antiga das prefeituras e de entidades regionais, como a ALAGO e a UNELAGOS.

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