Zema (Novo), Kalil (PSD), Viana (PL), Vanessa Portugal (PSTU), Pestana (PSDB), Lorene Figueiredo (Psol), Renata Regina (PCB), Cabo Tristão (PMB), Lourdes Francisco (PCO) e Indira Xavier (UP) (Fonte e foto: Estado de Minas)

 

Os candidatos ao governo de Minas nas eleições de outubro de 2022 tiveram até às 8h de de segunda-feira (15) para registrar as candidaturas no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Já a partir desta terça-feira, os nomes oficializados na disputa começam a participar de atos de campanha eleitoral, com direito a distribuição de panfletos e pedido de votos.

São 10 nomes na corrida ao Palácio Tiradentes: Romeu Zema (Novo), que tenta reeleição, Cabo Tristão (PMB), Carlos Viana (PL), Indira Xavier (UP), Alexandre Kalil (PSD), Lorene Figueiredo (Psol), Lourdes Francisco (PCO), Marcus Pestana (PSDB), Renata Regina (PCB) e Vanessa Portugal (PSTU). Até as 21h de ontem, dois nomes ainda não constavam na relação do TSE: Cabo Tristão (PMB) e Lourdes Francisco (PCO). Até as 21h de ontem, dois nomes ainda não constavam na relação do TSE: Cabo Tristão (PMB) e Lourdes Francisco (PCO).

Romeu Zema

Líder em pesquisas de intenção de votos, como a divulgada na última sexta-feira (12/8) por Quaest/Genial (46% em cenário estimulado), Zema é apontado atualmente como favorito na disputa. Figura com presença forte no interior de Minas Gerais por ser natural de Araxá, cidade do Triângulo Mineiro, e pela longa carreira como empresário no ramo varejista, Zema vai para a segunda disputa de cargos políticos – a primeira foi em 2018, quando se elegeu governador.

No âmbito nacional, Zema vai caminhar ao lado de Felipe d’Ávila (Novo), candidato à Presidência da República. Propostas para que o PL, partido do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) ocorreram, mas a aliança não foi concretizada, o que dá status de “puro sangue” à chapa do governador.

Ele terá Mateus Simões (Novo), vereador de Belo Horizonte de 2017 a 2020 e secretário-geral do governo de Minas de 2020 até abril deste ano, como vice. O deputado federal Marcelo Aro (PP-MG) é o nome para o Senado.

Alexandre Kalil

Prefeito de Belo Horizonte de 2017 a março de 2022, quando renunciou para concorrer ao Palácio Tiradentes, Alexandre Kalil vai para a terceira disputa política da vida. Figura forte na capital mineira pelo tempo que ficou na prefeitura e por ter presidido o Clube Atlético Mineiro de 2008 a 2014, ele aparece como segundo colocado na última pesquisa Genial/Quaest, com 24%, e é tido como o outro lado de uma “polarização” na disputa ao governo.

Para tentar vencer, Kalil tem alguns trunfos: o tempo em que ficou na prefeitura e o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que presidiu o Brasil de 2003 a 2010 e é candidato à Presidência em 2022. Na pesquisa Genial/Quaest mais recente, o ex-prefeito de BH chega a ultrapassar Zema quando tem o nome associado ao ex-presidente.

Contudo, Kalil tem como desafio ganhar popularidade no interior de Minas. Esse é justamente um dos trunfos de Zema, tido como maior rival no pleito deste ano. Na terça-feira, Kalil participará da inauguração do comitê de campanha em Belo Horizonte. O local também deve ser a “base” das movimentações eleitoreiras de Lula na capital de Minas Gerais e no restante do estado.

O vice na chapa de Kalil é o deputado estadual mineiro André Quintão (PT). Já o senador Alexandre Silveira (PSD) tentará reeleição como aliado de Kalil.

Carlos Viana

Senador por Minas eleito em 2018, Carlos Viana (PL) é o terceiro nome na disputa segundo os levantamentos: tem 6% na última Genial/Quaest, registrada sob o código MG-09990/2022 e BR-08299/2022. Viana é outro que vai para a terceira disputa política da vida: disputou também o cargo de vereador belo-horizontino em 2004, mas não foi eleito.

Em 2018, Viana surpreendeu e bateu figuras como Dilma Rousseff (PT), presidente do Brasil entre 2011 e 2016, para se eleger. A intenção é a mesma em 2022: surpreender e incomodar tanto Zema quanto Kalil na disputa.

Para isso, o senador conta com o apoio de Bolsonaro na disputa em Minas. Esse é outro motivo para a candidatura de Viana: impulsionar a figura do presidente pelo estado mineiro, o segundo maior colégio eleitoral do país com 16.290.870 eleitores, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Coronel Wanderley (PL), estreante em disputas eleitorais, compõe a chapa como vice. Já o deputado estadual mineiro Cleitinho (PSC) é o nome ao Senado, mesmo com o PSC apoiando Romeu Zema na disputa em Minas.

Outras candidaturas

Os demais candidatos, todos com 2% ou menos na última pesquisa Genial/Quaest, correm por fora na disputa. O nome de Marcus Pestana chama atenção pelo fato de levar o PSDB para a corrida ao governo de Minas.

De 2014 a 1995, foram quatro governadores, sendo três do PSDB: Eduardo Azeredo, Aécio Neves e Antonio Anastasia. Aécio, inclusive, avaliou sair como candidato ao Senado na chapa com Pestana, mas o vereador belo-horizontino Bruno Miranda (PDT) foi o nome escolhido.

O vice na chapa de Pestana também levantou debate. Paulo Brant (PSDB), atual vice-governador, foi o nome definido. A escolha gerou um mal-estar no governo de Minas, com direito a exoneração na última semana de 23 dos 26 servidores diretamente ligados à vice-governança.

O pleito deste ano vai eleger: presidente da República; governadores; senadores; deputados federais; e deputados estaduais. Ao Senado, Sara Azevedo (Psol), Dirlene Marques (PSTU), Naomi Coura (PCO), Pastor Altamiro Alves (PTB) e Irani Gomes (PRTB) são nomes na disputa por Minas. As eleições ocorrem em 2 de outubro. Caso seja necessário um segundo turno, válido para presidente e governador, ele ocorrerá no dia 30 do mesmo mês.

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