A quatro anos para as eleições de 2026, o ex-vice-governador Clésio Andrade, de 70 anos, anunciou, neste domingo (30), a pré-candidatura ao governo de Minas Gerais. Clésio, que foi vice de Aécio Neves (PSDB) entre 2003 e 2006, está afastado da vida político-institucional desde 2014, quando renunciou ao mandato de senador por motivos de saúde.

Em breve comunicado, Clésio afirmou que o momento é crítico e exige um esforço de recuperação econômica e política do Estado. “Minas precisa de direção, requer gestão responsável e um projeto de desenvolvimento moderno, compatível com a grandeza e a força do nosso estado e do nosso povo”, afirmou, em uma rede social, o ex-vice-governador, que se autointitulou como um “empreendedor social”.

Entre 1993 e 2019, Clésio foi presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Aliás, o ex-senador foi um dos ligados ao setor de transportes a tomar ilegalmente o que seria uma dose da Pfizer contra a Covid-19 em um posto improvisado em uma garagem de uma empresa de ônibus em Belo Horizonte. À época, quaisquer vacinas contra a Covid-19 compradas pela iniciativa privada deveriam ser doadas ao SUS.

De acordo com Clésio, ele está pronto para colocar a sua experiência, tanto na iniciativa privada, quanto na gestão pública, a serviço da reconstrução do Estado. “Vamos unir forças, recuperar o prestígio, valorizar nossos potenciais e trazer a prosperidade de volta a Minas, com bem-estar e oportunidades para todos”, acrescentou o ex-vice-governador.

Já afastado da política, Clésio, ao lado do ex-deputado estadual Adalclever Lopes (PSD), do ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto (PCdoB), do ex-ministro da Saúde Saraiva Felipe (PSB) e o ex-ministro do Turismo Walfrido dos Mares Guia, fez coro à aliança do agora presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do então candidato ao governo de Minas Alexandre Kalil (PSD) no ano passado.

Antes, em 2014, Clésio, quando ainda era senador, chegou a pleitear a candidatura ao governo de Minas, mas, diante do apoio do MDB, ao qual estava filiado, ao então ex-ministro Fernando Pimentel (PT), desistiu. Na oportunidade, o então presidente do MDB em Minas Gerais, Toninho Andrade, foi o vice de Pimentel na chapa.

Natural de Juatuba, na região Central de Minas, Clésio é de uma família tradicional na política. O pai do ex-vice-governador, Oscar Andrade, foi prefeito e vereador de Juatuba. Clésio, por sua vez, é tio do deputado federal Diego Andrade (PSD), que, inclusive, é aliado do governador Romeu Zema (Novo).

Fonte: O Tempo

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