A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou na tarde desta quinta-feira (23), que Três Pontas tem um caso confirmado da nova variante ômicron do Coronavírus. O paciente que não teve informações divulgadas, está em isolamento domiciliar, sendo acompanhado pela Secretaria Municipal de Saúde, assim como pessoas que tiveram contato com este infectado.
O Sul de Minas já tem 21 casos confirmados da nova variante, segundo informou o secretário de estado da Saúde, Fábio Baccheretti. Além de Três Pontas, 19 deles foram confirmados em Extrema (MG) e outro em Maria da Fé (MG).
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, todos os pacientes estão bem, são casos leves que não há até agora, a necessidade de internação hospitalar. Em todo o Estado, são 32 casos confirmados, sendo 21 no Sul de Minas e outros 11 em Belo Horizonte. Desses 11, oito foram confirmados nesta quinta-feira em BH. O secretário ainda comentou sobre o cenário da Covid-19 em Minas, após a confirmação de todos esses casos da variante ômicron. “Para população como um todo não é um momento para desespero. Nós já tivemos durante a pandemia, em grande volume, quatro variantes. Apesar dos dados mostrarem que a Ômicron é mais infectante, não sabemos se ela é mais letal. Não acredito que vamos sofrer tanto como em outros momentos. O estado está preparado e muito vacinado. Agora, quem não se vacinou, vacine-se”, disse Fábio Baccheretti.
O que é a ômicron
Ômicron é a variante do coronavírus que apresenta mais mutações, por isso colocou o mundo em alerta.
Ela possui cerca de 50 mutações em comparação com o vírus original, das quais 26 são exclusivas dele.
Desde que foi detectada em 24 de novembro na África do Sul, os cientistas começaram uma corrida contra o tempo para descobrir se a ômicron (originalmente conhecida como B.1.1.529) é mais contagiosa, mais letal ou capaz de “driblar” o efeito das vacinas.
Algumas evidências preliminares sugerem que a ômicron pode facilitar a reinfecção. Até o momento, não se sabe se a ômicron apresenta resistência à vacinação ou se é mais transmissível comparada às outras variantes. (Fonte: G 1 sul de Minas)