Por Loui Jordan
O Long March 5B que foi lançado da província de Hainan, na China, teve seus destroços encontrando destino no Oceano Índico. Para quem esteve em “Júpiter” nos últimos dias e não acompanhou as notícias, o foguete chinês que havia sido lançado no dia 29 de abril, enfrentou problemas e teve sua queda confirmada, o ponto positivo é que a única notícia ruim foi a destruição do foguete.
Utilizando o bom português, o foguete 5B Longa Marcha, carregava o módulo Tianhe, que contém uma espécie de alojamento para três tripulantes que farão parte de uma estação espacial chinesa. Isto posto, após a decolagem do foguete, ao orbitar a Terra, o mesmo estava perdendo altitude, além é claro de seguir uma rota totalmente irregular.
Resumindo, o foguete estava caindo e não se sabia precisamente onde cairia. Evidentemente que estudos e observações acenaram para a enorme possibilidade de ele atingir o oceano, não se deve esquecer que a Terra é o planeta água. Bem, seguindo as previsões, o foguete caiu no Oceano índico, próximo à Ilha das Maldivas.
Vale ressaltar que em 2020, quando aconteceu o primeiro lançamento de outro foguete 5B Longa Marcha, ele também passou por problemas, esse no caso teve seus destroços atingindo o Oceano Pacífico. Importante frisar que quando um “veículo espacial” desses tem seus componentes colidindo com a atmosfera da Terra em sua reentrada, esses componentes são destruídos.
Por fim, o objetivo era e continua sendo concluir uma montagem de estação espacial. Esse lançamento de Tianhe, é só uma parte de um projeto, ao todo serão necessárias 11 missões para encerrar essa já citada montagem. Não é comum foguetes da mesma “escola”, digamos assim, terem problemas no mesmo estágio, muitas vezes é preciso dar alguns passos para trás, e se replanejar.