Por Loui Jordan

09 de agosto de 1976, essa é data cuja a Rússia tinha lançado a última espaçonave rumo a Lua. Bom, o tempo passou, a Guerra Fria foi renunciada com o fim da extinta União Soviética, em 1991, no entanto, as ambições russas seguem a todo vapor. Dito isso, após 45 anos sem pousos no nosso satélite natural, os russos estão se programando para retornar ao solo lunático, mesmo que seja por sonda, graças ao Projeto Luna 25.

Sem mais delongas, o projeto tem o intuito de estudar a água congelada bem abaixo das superfícies no Polo Sul da Lua, esse objetivo se centraliza em avaliar os potenciais perigos que são representados por fragmentos na chamada, poeira lunar, fragmentos estes, pontiagudos. Bem, esse programa tem um calendário até 2025, isto é, é extenso e planejado, embora ainda falte alguns detalhes.

O lançamento da Sonda Luna, está agendado para o dia 1 de outubro, desse ano. Mesmo se tratando de uma missão não tripulada, é um projeto muito importante, até para dar consistência em certas pesquisas, a Lua tem sido um dos focos de atenção e continuará sendo nas próximas décadas, mesmo com a ascensão, digamos assim, de Marte. Uma prova disso, é que outros países têm demonstrado mais interesse ainda sobre o solo lunático, como Estados Unidos, Índia, China e Israel.

Durante as missões do Projeto Luna, a espaçonave utilizará uma ferramenta crucial e sofisticada, construída pela ESA (Agência Espacial Europeia), a referência é a uma câmera, obviamente para registrar fotografias especiais das superfícies. O projeto é muito ambicioso, pois tem a pretensão de fazer cinco missões, todas elas com objetivos claros e coesos. Os russos querem manter uma espécie de herança lunar de credibilidade, a “geopolítica do espaço sideral” está mais viva do que nunca.

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