A noticia do acidente provocado por causa da paralisação das obras de construção da terceira faixa na MG 167, entre Três Pontas e Varginha chegou em Brasília, no deputado federal Diego Andrade (PSD/MG).
Responsável por grande parte dos recursos financeiros, Diego acompanha a execução dos trabalhos e diz estar empenhado todos os dias em não deixar cair no esquecimento a conclusão desta obra que é um sonho de mais de 30 anos. No início da noite de terça-feira (29), ele divulgou um vídeo junto do secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, que fez um esclarecimento, diante de mais uma cobrança do deputado.
Marcato iniciou reafirmando que os recursos estão garantidos, porém, a empresa Ibiza Construções, por questões financeiras dela entregou a obra. Cabe ao Governo de Minas agora, fazer uma nova licitação para que ela seja retomada no início do ano que vem. Naturalmente que neste período de chuvas o ritmo da obra já fosse mesmo reduzido e vai aproveitar disso para fazer a relicitação.
O deputado Diego Andrade justificou que isto é uma pena, mas não depende deles, pois é lamentável que a empresa que venceu o processo licitatório não chegue até o final. Ele fez dois pedidos publicamente. Um é que o secretário de Estado agilize as questões legais dentro do que é possível para a nova licitação. A outra é que o Departamento de Estradas e Rodagem (DER-MG), fizesse a sinalização no trecho de obra, por conta dos riscos de acidentes. Diego Andrade o convidou para estar em Três Pontas, no próximo dia 12 de dezembro, para esclarecer pessoalmente à população a paralisação das obras e que o dever será cumprido.
Na tarde desta quarta-feira (30), a equipe do DER atendeu ao pedido do deputado, fechou trechos da rodovia e colocou sinalização no trecho onde a obra foi iniciada. Placas sinalizam sobre o perigo de degrau no asfalto e o limite da via, que está com o asfalto bastante danificado.
Esse mês, no dia 16 de novembro, o deputado já esteve demandando sobre o assunto com o diretor geral do DER Rodrigo Rodrigues Tavares. Na oportunidade, ele informou que a construtora estava criando empecilhos por causa deste e de outras obras do Estado. Caberia a ela retomá-la ou devolvê-lá. A obra foi iniciada em julho e avançou de forma rápida, mas paralisada em setembro. O serviço de terraplanagem realizado foi todo perdido e a empresa que for contratada terá que refazer o trabalho de compactação do solo para receber massa asfáltica.
A MG-167 é uma das rodovias mais movimentadas da região e com alta taxa de acidentes. Ao todo, serão 10,6 quilômetros em intervenções, com investimento total de R$ 22,3 milhões. Já para a recuperação funcional da pista serão R$ 11 milhões em recursos do Tesouro Estadual.