Mais uma loja de festas é alvo de ladrões que desafiam as leis que os colocam de volta às ruas, prontos para agirem novamente
A Polícia Militar de Três Pontas agiu com rapidez e eficiência na madrugada desta quarta-feira (5), após receber uma denúncia de furto a uma loja de festas localizada na Rua Doutor Pedro Augusto Meinberg, região central da cidade.
De acordo com as informações repassadas via 190, dois indivíduos haviam acabado de arrombar o estabelecimento. Ao chegar ao local, os policiais se depararam com a porta de vidro completamente danificada e, com apoio de populares, foram informados de que o proprietário do comércio estava perseguindo os suspeitos pelas ruas do bairro.
Imediatamente, os militares iniciaram rastreamentos e localizaram a vítima nas proximidades da Praça Monsenhor Silveira. O comerciante informou que um dos suspeitos estaria escondido em uma casa abandonada na Rua Américo Miari. Com base nas informações repassadas e após receberem ferramentas deixadas no local do crime, os policiais seguiram para o imóvel indicado.
O local, em condições precárias e cercado por mato, foi cuidadosamente vasculhado. Durante a varredura, um dos suspeitos foi encontrado escondido em um dos cômodos, com uma mochila nas mãos. Dentro da mochila, estavam diversos chocolates furtados da loja, entre eles 20 unidades de uma marca mais 25 de outra.
O suspeito recebeu voz de prisão em flagrante, mas resistiu à ação dos militares, sendo necessário o uso de técnicas de imobilização para contê-lo. Após ser algemado, ele foi encaminhado ao Pronto Atendimento Municipal (PAM), onde foi avaliado e liberado.
Durante o deslocamento, o detido informou quem seria o segundo envolvido no crime, que teria fugido com outra parte dos produtos furtados. O segundo suspeito não foi localizado até o momento, e o rastreamento continua.
Ele foi preso e apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Três Pontas.
Reincidente em furtos, mesmo suspeito é flagrado agindo repetidamente no comércio
A sequência de furtos cometida por um mesmo suspeito tem alterado as estatísticas da Polícia Militar em Três Pontas e causado grande sensação de insegurança na população. O rapaz, já conhecido pelas autoridades, tem protagonizado uma série de crimes que demonstram ousadia e reincidência, mesmo após prisões e concessões de liberdade provisória.
Em março, durante a madrugada, ele teria invadido uma casa em construção e furtado uma câmera de segurança. No mesmo dia, à tarde, ele e um comparsa entraram em um supermercado movimentado no bairro Catumbi e, em meio aos clientes, furtaram garrafas de energéticos. Apesar de ter sido preso, o suspeito foi beneficiado com liberdade condicional e, pouco tempo depois, voltou a agir.
Na sexta-feira seguinte à sua soltura, o suspeito foi liberado. No domingo, por volta de 6h30 da manhã, já havia cometido novo furto. Desta vez, arrombou a porta de vidro de uma academia e levou todo o dinheiro que estava no caixa. A Polícia Militar conseguiu localizá-lo no bairro Morada Nova. Ele tentou fugir, resistiu à prisão e precisou ser contido com uso de técnicas de imobilização. A ação, no entanto, foi hostilizada por moradores da região. Ao ser abordado, o suspeito relatou que já havia gasto o dinheiro do furto comprando crack.
A atuação criminosa não parou por aí. Outro estabelecimento comercial, uma loja de festas localizada no Centro da cidade, foi alvo do mesmo suspeito em duas ocasiões, com intervalo de menos de dois meses entre elas. Junto a um cúmplice, ele se contorceu e conseguiu passar pelas grades da porta de vidro arrombada. No interior da loja, os dois se dividiram para levar o máximo de produtos possível. Além de chocolates de marca, todo o dinheiro do caixa foi levado. Em ambas as ações, o prejuízo em dinheiro foi de aproximadamente R$ 700, mas os danos causados à estrutura da loja ampliam significativamente o impacto financeiro.
A repetição dos furtos, mesmo em locais já invadidos anteriormente, e a facilidade com que os suspeitos rompem barreiras físicas e ignoram a presença de câmeras de segurança, apontam para um cenário de impunidade e audácia. Os episódios têm gerado indignação entre comerciantes e moradores, que acompanham a atuação da Polícia Militar, mas se mostram frustrados com leis que permitem que o suspeito seja solto e volte a agir, tornando ineficazes os esforços para coibir os crimes e garantir a tranquilidade da população
