- Partida teve gols e jogadas foi digna de uma final antecipada, com chances de ambos os lados. Erros cruciais custaram caro ao TAC que perdeu por 8 a 4
Parecia uma final antecipada tamanha a vontade de vencer de ambos os lados, na partida desta segunda-feira (14). Mas há quem diga que parecia estranho, ver separados “amigos” de futebol, de pagode de cerveja, jogando em lados opostos, quem treinava até a poucos dias, juntos no Ginásio Poliesportivo Aureliano Chaves de Mendonça. Mas quis o destino separá-los, o negócio era então jogar. Rudinho, Regi, Rafa da Cohab, Alessandro e Lelê se vestiram de branco e azul representando Varginha na Copa Alterosa de Futsal e acreditem, ocuparam os vestiários de visitante, mas daqueles especiais que conhecem como tudo aquilo começou, foi construído, só não tinham a certeza, de como iria terminar. No final acabou dando Varginha que se classificou para a próxima.
O treinador Juliano de Lima que já treinou em Três Pontas, sabia da qualidade que queria ao buscar aqui a base, ou melhor, o seu elenco titular. Começou com Rudinho, Regi, Alessandro, Rafa da Cohab e Lelê. No banco estavam os jogadores que realmente são de Varginha, que com exceção de um deles, o Somália, que viveu muitos anos por aqui. E foi somente ele que ganhou oportunidade nesta partida eletrizante disputada do começo ao fim, decida nos detalhes.
Do outro lado estava o TAC, do técnico Wendel Rabelo (foto), que assumiu a equipe no segundo jogo, depois que recém contratado Joel Cirino desapareceu. Ele não deu notícias, muito menos explicou o que poderia ter acontecido, de acordo com a diretoria. No papel nomes desconhecidos, que em quadra nesta segunda-feira deixaram suas marcas, apesar do resultado não ter sido satisfatório para o rubro negro. Se deste lado não faltou torcida, os familiares dos jogadores que deixaram o grupo fizeram questão de mostrar o quanto eles são importantes para o futebol de Três Pontas e que não deveria ser hostilizados como foram, quando por decisão própria e por motivos que ninguém quis mostrar oficialmente, assinaram do dia para a noite na Alterosa para a Fermavi da vizinha Cidade.
Para apitar um clássico como este precisava de árbitros experientes – Ivanildo Ximenes e Pablo Aguiar. A dupla teve muito trabalho, e ainda saíram sem agradar a turma de casa que fez acusações que segundo eles, teriam influenciado no resultado.
A PARTIDA
O jogo começou disputado, a torcida empurrando os trespontanos do TAC. Quando aqueles que preferiram Varginha pegavam na bola, eram vaias e mais vaias e as vezes até o olé. Mas foram eles que abriram o marcador as 2 minutos, de bola parada e nem era 3 minutos. Alessandro cobrou falta na entrada da área, lançou para Regi que inaugurou o marcador – 1 a 0.
Ampliou com Alessandro que passou por três jogadores do rubro negro e com tranquilo escolheu o canto para marcar de novo, sem chances para a defesa de Fabrício – 2 a 0.
O treinador do TAC fez as primeiras alterações e foi Dener que entrou que de fora da área marcou um golaço em Rudinho e diminuiu 2 a 1. A vibração foi tanta que o gol parecia uma injeção de ânimo que o TAC partiu para cima e começou a criar oportunidades. Em determinados momentos, Varginha jogou recuada. Com a entrada de Kojak, Helder e Rafinha o time ganhou velocidade. Tanto que em um chute de Rafinha, Rudinho defendeu em cima da linha, até segurou a bola, mesmo assim jogadores e torcedores ficaram revoltados, dizendo que a bola havia entrado. E foi assim que terminou o primeiro tempo, equilibradíssimo.
No intervalo, o treinador Juliano de Lima deve ter tido uma boa conversa porque ela surtiu resultado imediato. Menos de um minuto, na volta do segundo tempo, Lelê que deu o título ao TAC em 2014 contra Alfenas, marcou com tranquilidade – 3 a 1.
Mas do outro lado, talentos individuais como Kojak fizeram a diferença e deixaram a partida empolgante, dramática e tensa. Houveram muitas reclamações, bate boca e contestações. O goleiro Rudinho como todos conhecem gosta de fazer gols e viu ao fazer uma reposição o gol escancarado e de longe a bola morreu lá dentro das redes. O TAC ‘chiou’ de que ela teria batido no teto, mas o pior estava por vir. A decisão do técnico Wendel Rabelo de colocar seu irmão, André Rabelo como goleiro, cedo demais, em um momento que o jogo estava aberto foi crucial para a derrota. Por duas vezes, o gol estava vazio, não dando tempo para Três Pontas. Ai os trespontanos que estavam do outro lado aproveitaram, Regi, Alessandro e Rafa da Cohab. Depois que a vaca já tinha ido pro brejo, ele voltou o goleiro Fabrício, mas já era tarde demais.
O placar final foi Varginha 8x 4 TAC. Ainda ficou de bom tamanho. O resultado desclassificou o rubro negro que precisava vencer depois de só empatar em Itamonte por 1 a 1.
Os familiares dos jogadores que se sentiram injustiçados pela torcida ao optarem por trocarem assinarem por Varginha se sentiram de alma lavada e não esconderam a satisfação de vencer o time do presidente Ney Antônio Mendonça.
Depois que o jogo terminou, nervoso, Baiano atirou uma bolada no rosto do árbitro Ivanildo Ximenes.
Varginha vai enfrentar agora Itamonte.
Uma vergonha, os caras assinaram pra Varginha em troca de pão com salame e meia dúzia de cerveja, cadê o companheirismo ???? amizade ?????. Tenho certeza que o retorno financeiro é mínimo e nenhum deles precisava disso.
TRÍRAS, MERCENÁRIOS E SE VENDERAM POR MISEROS REAIS…
Fizeram a coisa certa em trocar Três Pontas por Varginha, Três Pontas é uma cidade almaldiçoada e tem um povo ignorante demais. Prefiro Varginha a Três Pontas kkk