A direção do Pronto Atendimento Municipal (PAM), não tem dúvidas de que a criação da Central de Atendimento para pacientes com suspeita e com Dengue foi importante para o tratamento das pessoas e para amenizar o fluxo de atendimento no PAM.
A sala, chamada de SOS Dengue, foi criada por conta da epidemia da doença que afeta Três Pontas, anexo ao Hospital São Francisco de Assis, onde funcionava a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Lá, os pacientes encontram uma estrutura adequada que possibilita o paciente ficar em observação, sob os cuidados, se reidratando, a primeira recomendação de quem está com os sintomas de Dengue.
De acordo com a coordenadora de enfermagem Alice Corrêa Brito e o Chefe do PAM Dr. Hércules Ferraz Vilela, em 11 dias de atendimento, foram uma média de 50 atendimentos por dia, somando 550 no total, até esta quinta-feira (07), garantindo um tratamento mais eficaz e humanizado, uma vez que a estrutura do PAM não comporta tamanha demanda.
Só para se ter uma ideia, em março a Unidade de Saúde, realizou 4.700 atendimentos, sendo que a média varia de 3.200 a 3.700/mês. Houve um aumento médio de mil atendimentos em março.
Ele funciona de segunda a sexta-feira de 9:00 da manhã as 17 horas e conta com uma equipe é formada por um médico, dois enfermeiros, dois técnicos de enfermagem e um vigilante epidemiológico, que foram remanejados das Unidades Básicas de Saúde para a Central, sem prejudicar os atendimentos nos bairros.
O número de atendimentos realizados em abril foram fechados, atingindo a marca de 5 mil pacientes que passaram pelo serviço. São 1.500 atendimentos a mais que o habitual. Neste está incluso os que foram para o SOS Dengue, uma vez que a triagem e a ficha são feitas no PAM.
NÚMEROS – De acordo com a Vigilância Epidemiológica, em Três Pontas até agora são 1.450 casos notificados, aproximadamente 500 casos confirmados e uma morte.