Desde a Eleição da Câmara Municipal, em dezembro do ano passado, PT e PMDB estão mais próximos em Três Pontas, acompanhando as alianças nas esferas estadual e federal.
No Pequeno Expediente, os primeiros a se manifestarem, os vereadores Francisco Botrel Azarias (PT) e José Henrique Portugal (PMDB), deram tonalidade à Tribuna Livre usada no início da sessão desta segunda-feira (06).
Chico Botrel prestou contas de uma viagem que fez a Belo Horizonte, junto com Portugal onde tiveram uma pauta de reivindicações e cumpriram agenda na Capital.
As visitas foram à deputada federal Geisa Teixeira (PT) e aos secretários de Meio Ambiente de Estado do Ambiente Sávio Souza Cruz (PMDB) e de Governo Odair Cunha (PT). Entre as demandas, está a construção da terceira pista na rodovia MG 167, entre Três Pontas e Varginha. “O PT e PMDB estão unidos nas duas esferas e não pode ser diferente a nível municipal. Este é um pedido de longa data, que vem sendo feito ao longo da história e que acredito que vai dar certo”, afirmou Botrel.
A deputada Geisa Teixeira, que integra a Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização, prometeu aos vereadores, incluir a discussão na Assembleia Legislativa e ver em que pé está, para que isto deixe de se tornar apenas um sonho.
O petista também comentou sobre a chegada na última semana de uma motoniveladora, “Patrol”, que foi destinada à Prefeitura e servirá para a manutenção das estradas rurais. Do Governo Federal, por indicação de emenda feita pelo parlamentar, hoje licenciado, vieram R$380 mil e houve contrapartida do Município no valor de pouco mais de R$70 mil. O secretário será oficiado.
Na mesma linha, Portugal agradeceu a cordialidade do Partido dos Trabalhadores em que foram recebidos e também elogiou Chico Botrel, a quem chamou de companheiro. Um dos percussores do pedido da obra na rodovia, Portugal disse ter voltado de viagem confiante, porque o pedido foi feito as pessoas abalizadas.
Ele apenas registrou a disposição da deputada varginhense Geisa. Em pouco tempo, no intervalo de almoço, ela deixou a ALMG e foi para a Cidade Administrativa. Quando eles chegaram já encontraram ela em reunião tratando deste assunto. “Ela sabe o quanto a obra é necessária e as milhares de familiares que já sofreram a dor da perda de entes queridos neste trecho”, enfatizou. A intenção que Portugal antecipou é que ambos irão indicar Geisa Teixeira para ser Cidadã Honorária Trespontana.
Vitor Bárbara (PDT), também recordou os acidentes na MG 167 e desde quando era pequeno sabe dos fatos que entristeceram as cidades da região. Um deles, mencionou Baião, foi a morte do ex-prefeito Paulo de Paiva Loures, que faleceu nesta estrada e isto é lembrado por muito poucas pessoas.
Paulo Vitor da Silva (PP) mudou de assunto. Falou da saúde e da epidemia de Dengue registrada em Três Pontas. Lamentando as notícias divulgadas pela imprensa trespontana, quando o prefeito Paulo Luis Rabello (PPS), mencionou que antes das pessoas irem para o Pronto Atendimento Municipal (PAM), elas devem limpar suas casas. Sobre o combate a doença, Paulinho voltou a criticar que antes havia mais de 20 agentes de endemias e hoje são 10, apesar do prefeito dizer que está segundo a lei. Antes, o Município fazia investimento a mais com recursos próprios da Secretaria de Saúde.
Sérgio Eugênio Silva (PPS), também concordou com os demais que manifestaram sobre a MG 167. Para o líder do Executivo na Câmara, Três Pontas não sabe aproveitar o poderio político e mas que nunca ficou desamparada com tantos parlamentares que auxiliam. Tanto é que, de acordo com Sérgio já são mais de R$8 milhões em convênios e recursos desde 2013. Ele também elogiou e agradeceu o deputado licenciado Odair Cunha (PT), por sempre estar amparando a cidade independente de quem seja o gestor prefeito.
A questão da perda de recursos que voltou a ser debatido, Sérgio avalia que isto é relativo. Ele voltou a desenterrar a questão do Programa Ver Minas, que de acordo com a Administração estava garantido em Três Pontas e uma força política do deputado federal Diego Andrade (PSD-MG), acabou tirando o benefício que os trespontanos teriam aqui na cidade. Sérgio não citou o nome do parlamentar, mais esteve com o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais do ex-governador Anastasia, Antônio Jorge, que admitiu que houve uma força maior que levou toda a estrutura para Campos Gerais. Sérgio terminou ironizando que o que se vê na política hoje é um puxando para frente e o outro para trás.
Isso, sem falar que ontem, o governador deu o primeiro grande passo para quebrar o Estado de Minas Gerais. A mesma conversa de sempre. “o Estado está quebrado e não tem recursos em caixa”. Assim eles podem roubar tranquilos que a população vai achar que o paredeiro gerencial é a falta de recursos.
Eu nasci a 36 anos e desde então ouço falar na maldita 3ª faixa de MG 167. Espero viver ainda mais uns 50 a 60 anos e tenho certeza, NÃO verei esta estrada reformada e decente. Está para nascer o homem que vai ter peito de fazer essa obra sem promessas furadas e troca troca político.