

Policiais militares de Minas Gerais de Três Pontas, prestaram homenagem, nesta quarta-feira (29/10), aos quatro policiais mortos durante a operação mais letal da história do Rio de Janeiro, que deixou ao menos 132 mortos nos complexos do Alemão e da Penha. A megaoperação teve como alvo principal membros da organização criminosa Comando Vermelho, a maior da capital fluminense.
Em solidariedade aos colegas de farda, cinco policiais militares em três viaturas prestaram a homenagem, com um minuto de silêncio às 11h da manhã, no trevo as margens da MG 167, na saída para Varginha. Agentes em serviço ligaram as sirenes por um minuto e prestaram continência em homenagem aos policiais mortos na operação.
Histórias interrompidas
Na ação, chamada de Operação Contenção, morreram os policiais civis Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, e Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, de 51, conhecido como Maskara. Cabral tinha apenas 63 dias de nomeação para o cargo de inspetor. Já Maskara era servidor há 26 anos e havia sido promovido a chefe de investigação da 53ª DP (Mesquita) na véspera da operação.
Outros dois policiais militares, ambos do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), também morreram: Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, que tinha 16 anos de corporação, e Heber Carvalho da Fonseca, de 39, com 14 anos na PM. Ambos eram terceiros-sargentos. Heber deixa esposa, dois filhos e um enteado. Serafim deixa esposa e filha.













