
A Polícia Militar prendeu no fim da manhã desta quinta-feira (9), um homem de 56 anos acusado de tentar abrir uma conta bancária utilizando um documento falso, no Centro de Três Pontas.

A ação teve início quando a central de segurança de uma agência bancária da cidade identificou inconsistências no documento apresentado pelo suspeito durante o processo de abertura da conta. A Polícia Militar foi imediatamente acionada e agiu com rapidez.
Com base nas informações repassadas, as equipes localizaram o homem ainda na área central, dentro de um veículo. Durante a abordagem, os policiais constataram que o documento usado era falso e trazia dados de outra pessoa.
Durante as buscas no carro, a PM encontrou diversos documentos falsificados, aparelhos celulares, maquininhas de cartão, um notebook, além de comprovantes de endereços de várias cidades de Minas Gerais — como Perdões, Lavras, Uberlândia, Boa Esperança, São Gotardo e Três Pontas — e R$114 em dinheiro. Também foi localizada a identidade verdadeira do homem, emitida em Não Me Toque (RS). O suspeito não soube explicar a origem nem a quantidade de documentos falsos.

Conhecido por sua audácia contumaz e pela habilidade em falsificações, o homem demonstrou mais uma vez sua tentativa de burlar o sistema financeiro. Desta vez, porém, a ação rápida da Polícia Militar e a atenção da rede bancária impediram que o golpe fosse concretizado.
O homem foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Três Pontas, onde permanece à disposição da Justiça.
Roda o Brasil aplicando golpes
O suspeito, natural de Não Me Toque (RS) e com endereço em Brasília (DF), possui um histórico extenso de estelionatos. Ele já havia sido preso em 2010, durante a Operação Cástula, deflagrada pela Delegacia de Falsificações e Defraudações (DEF).
A operação ganhou repercussão nacional à época, com a prisão de 13 integrantes de duas quadrilhas especializadas em clonagem e falsificação de cheques que atuavam entre Brasília e Goiânia. Mais de 2 mil cheques falsificados foram apreendidos durante a ação. As investigações apontaram que os grupos agiam havia pelo menos dois anos, utilizando dados de correntistas, falsificando assinaturas e tentando compensar cheques de forma fraudulenta — inclusive com o uso de contas de pessoas falecidas.
















