Giuliano Amorim, de 43 anos, foi sentenciado a 24 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato brutal de sua ex-companheira Laís Faria de Oliveira, ocorrido em julho de 2022. O julgamento, que teve lugar em Poços de Caldas (MG), foi concluído na última sexta-feira (7).
Detalhes do julgamento
O júri popular teve início às 8h30 e se estendeu até o período noturno. Durante o julgamento, além de Giuliano, diversas testemunhas foram ouvidas para esclarecer os detalhes do crime.
O crime
No dia 21 de julho de 2022, Laís Faria de Oliveira, de 35 anos, foi atacada e morta com 27 facadas dentro de sua própria residência, situada na rua Cabo Verde, no bairro Conjunto Habitacional, Zona Sul de Poços de Caldas. De acordo com informações da Polícia Militar, Giuliano desferiu as facadas enquanto Laís dormia.
Fuga e prisão
Após cometer o crime, Giuliano tentou fugir, mas foi interceptado pela polícia em um caminhão na rodovia MGC-146, nas proximidades do cemitério, na estrada que liga Poços de Caldas a Andradas. Sua tentativa de fuga foi frustrada graças à rápida ação da polícia.
Contexto e repercussão
O assassinato causou grande comoção na comunidade local e levantou questões sobre a violência doméstica e a necessidade de medidas mais eficazes para proteger vítimas de relacionamentos abusivos. Amigos e familiares de Laís lembram dela como uma pessoa alegre e dedicada, tornando sua morte ainda mais trágica para aqueles que a conheciam.
Sentença
A sentença de 24 anos de prisão foi recebida com um misto de alívio e tristeza pelos familiares de Laís, que esperam que a condenação de Giuliano sirva como um exemplo e uma advertência para casos semelhantes no futuro. A Justiça, ao aplicar essa pena severa, reforça a importância de combater a violência contra a mulher com rigor e determinação.
A tragédia de Laís Faria de Oliveira continua a ressoar na comunidade de Poços de Caldas, destacando a necessidade contínua de apoio e proteção para vítimas de violência doméstica.