O laudo Pericial da Polícia Civil, do grave acidente na rodovia MG 167, entre Três Pontas e Varginha, no dia 26 de setembro, apontou que ela não tentou ou fazia uma ultrapassagem em local proibido.

Incluso no inquérito aberto na Delegacia de Polícia Civil de Três Pontas, o laudo, aponta que o carro de Gleisimar Resende de 36 anos, que estava dirigindo, em direção a Varginha, foi atingido na traseira por uma van antes de bater na carreta.

A causa mais provável do acidente, é que ela tenha perdido o controle da direção depois de ser atingida pela van, invadiu a pista contrária e atingiu a carreta. Ficou também bem claro, que o carro, só bateu na carreta depois de ser atingido.

Figura mostra movimento que causou o acidente e envolveu três veículos. Fonte: Laudo da Polícia Civil
Van de transporte está com amassamento causado pela batida na parte traseira do Fiat Pálio da vítima

 

A suspeita no dia do acidente, era de que Gleisimar teria tentado fazer uma ultrapassagem em um local proibido, mas de acordo com a perícia, os danos na parte da frente da van, são compatíveis com o estrago deixado na traseira do veículo Pálio que ela conduzia. A van foi estacionada ao lado da pista e aparece em uma das imagens feitas pela perícia no dia do acidente.

Com a conclusão do laudo, será juntado todas as provas no inquérito policial. Todas as pessoas envolvidas no acidente, inclusive testemunhas irão ser intimadas para prestarem depoimento, inclusive o motorista da van. O procedimento será encaminhado à justiça para possível responsabilização penal. Após isso ocorrer, fica a cargo do Ministério Público seguir com a ação penal. O inquérito aberto e que ainda não foi finalizado pela polícia, apura o crime de homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) na direção de veículo automotor.

O acidente

A rodovia chegou a ficar duas horas com o trânsito totalmente parado para o resgate das vítimas. Gleicy como era conhecida, foi socorrida em estado grave pelo helicóptero Arcanjo do Corpo de Bombeiros para o Hospital Bom Pastor em Varginha, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte. Os filhos de 08 e 10 anos, também foram socorridos para Varginha. O mais novo teve menos ferimentos, foi atendido e liberado. O menino de 10 anos, esteve internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do Hospital Bom Pastor e depois transferido para um Hospital de Belo Horizonte. De acordo com a família, o menino ainda está na UTI, mas se recupera bem.

No fim de semana antes do acidente, eles estavam em uma festa em Campo Belo e na segunda-feira de manhã, ela estava retornando para Varginha com os filhos. Ela iria para o trabalho e as crianças para a escola. O marido dela havia ficado em Campo Belo.

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