Por Dr. Humberto Gurgel
Quais são os sintomas da Insuficiência Cardíaca?
Os sintomas da insuficiência cardíaca normalmente começam devagar. No início, podem aparecer apenas quando se está mais ativo. Com o passar do tempo, problemas respiratórios e outros sintomas podem começar a serem percebidos mesmo ao descansar.
No entanto, os sintomas de insuficiência cardíaca podem também aparecer de repente, logo após um ataque cardíaco ou outro problema cardíaco.
Os sintomas mais comuns da insuficiência cardíaca são:
- Falta de ar na atividade física ou logo após estar deitado por um tempo
- Tosse
- Inchaço dos pés e tornozelos
- Inchaço do abdômen
- Ganho de peso
- Pulso irregular ou rápido
- Sensação de sentir o batimento cardíaco (palpitações)
- Dificuldade para dormir
- Fadiga, fraqueza, desmaios
- Perda de apetite, indigestão
- Diminuição da atenção ou concentração
- Redução do volume de urina
- Náuseas e vômitos
- Necessidade de urinar durante a noite
- Bebês podem apresentar suor durante a alimentação (ou outra atividade).
Alguns pacientes com insuficiência cardíaca não apresentam sintomas. Nessas pessoas, os sintomas podem aparecer somente sob as seguintes condições:
- Ritmo cardíaco anormal (arritmias)
- Anemia
- Hipertireoidismo
- Infecções com febre alta
- Doença renal.
Tratamento para Insuficiência Cardíaca
O tipo de tratamento a ser indicado deverá ser individualizado para cada paciente e dependerá de alguns fatores como: A causa da insuficiência cardíaca, os sintomas e complicações clínicas apresentados pelo paciente e o estágio da doença. O tratamento.
Em geral o paciente deverá restringir o uso de sal, a ingesta de líquidos e perder peso. Não poderá ingerir gorduras e frituras.
O tratamento medicamentoso avançou muito nos últimos anos, e têm possibilitado diminuição dos sintomas, aumento da sobrevida e da qualidade de
vida dos pacientes. Serão utilizados antihipertensivos para controle da pressão arterial, diuréticos para diminuir o inchaço das pernas e liquido no pulmão, medicações que diminuam a descarga de adrenalina encontrada nestes pacientes, remédios que melhorem a contratilidade do coração e vasodilatadores.
Em alguns casos, a doença subjacente que levou a disfunção do coração, necessitará de tratamento percutâneo com stents ou cirúrgico. Um exemplo muito comum são as valvulopatias, em que se pode fazer a correção da válvula do paciente, ou a sua troca, por uma nova que poderá ser de material biológico ou metálico. Outra abordagem cirúrgica poderá ser através de cirurgias de implante de enxertos de veia safena ou artérias mamárias, nas situações em que o fluxo de sangue nos vasos coronarianos estão comprometidos. Nos estágios mais avançados da doença , o transplante cardíaco poderá ser a única terapia efetiva.
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